Tom Waits é meu pai.

Glue




Cores absurdamente lindas.

Anormal

"Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER."

Don't leave her now for her love belongs to me

Não parece que passou tanto tempo desde a última postagem no blog, dia 6.
Desde aquele dia até hoje tanta coisa aconteceu, mas parece que foi ontem, tudo muito fresco na memória, como a maioria das coisas na minha cabeça.
De tão fresco, fico em pane e não consigo me concentrar em muitas linhas.

Fazia algum tempo que não ouvia Wilco.
Fazia algum tempo que não chorava por ouvir uma música (a última vez foi com Bon Iver, na segunda vez que ouvi Skinny Love).

Não faz mais tanto tempo.



I shook down those lines
To shine up the streets
I got up off my hands and knees
To thank my lucky stars that you're not me

Fim de tarde

Arco-Íris e Bon Iver

Adele - Make You Feel My Love

tapa na cara...