Parece que foi ontem que eu fazia a última mix do ano, choveu bastante o dia todo, era dia da virada e a nostalgia de um ano inteiro passando/passado já começava a bater. Foi um dia bonito, bonito e cinza como o de hoje.
De lá pra cá, vários dias;
Dias longos, dias curtos, dias feios, dias lindos, dias cheios de vida, dias cheios de nada, dias cheios de calor, dias cheios de vento, dias cheios de sol, dias cheios de dor, dias cheios de folhas, dias cheios de chuva, dias cheios de torpor, dias cheios de amor, dias cheios de músicas...e aqui estão algumas delas:
dadaismusic5.mp3
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ao som de The Walkmen - 138th St.
Quando tinha uns seis ou sete anos eu sempre tinha uma viagem de salvar alguém que estava se afogando. O sofá maior era a piscina e o menor (onde eu ficava antes de pular para o maior) era a borda ou o trampolim. Sim, em algumas dessas viagens eu pulava de um trampolim bem alto, coisa louca. Sei que, os sofás lá de casa não duravam muito, além de pular de um para o outro, eu consegui com o passar do tempo, pegar um jeito de conseguir dar braçadas ilusórias enquanto ia de encontro com a pessoa a ser salva. Tenho que dizer que sempre eram garotas. Mas isso não vem ao caso.
Essa semana me peguei pensando nessas viagens, nessas coisas do passado, nas coisas do tempo em que as únicas decisões que tinha que tomar eram sobre o que colocar na lancheira ou contar pra mãe sobre aquela notinha vermelha no boletim.
Relembrando tudo, parece meio bobo, mas não consigo enxergar bem como cheguei até aqui. Quantas fases tive que passar pra ser a pessoa de hoje. Assim como não consigo enxergar claramente para onde vou. Sei que não vou gastar mais sofás, nem vou tentar salvar ninguém a não ser eu mesma (eu acho).
Segunda feira volto a nadar...dessa vez de verdade.
Essa semana me peguei pensando nessas viagens, nessas coisas do passado, nas coisas do tempo em que as únicas decisões que tinha que tomar eram sobre o que colocar na lancheira ou contar pra mãe sobre aquela notinha vermelha no boletim.
Relembrando tudo, parece meio bobo, mas não consigo enxergar bem como cheguei até aqui. Quantas fases tive que passar pra ser a pessoa de hoje. Assim como não consigo enxergar claramente para onde vou. Sei que não vou gastar mais sofás, nem vou tentar salvar ninguém a não ser eu mesma (eu acho).
Segunda feira volto a nadar...dessa vez de verdade.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
A questão toda é olhar pra dentro!
Não pra fora, pro lado de fora da janela onde o melhor amigo te espera com uma garrafa de bebida nas mãos.
Não pra um diálogo lindo e fodido de um filme que faz você se identificar tanto que fica com ele na cabeça por dias.
Não pra episódios daquele teu seriado favorito, que agora nem está tão legal, mas que você pega as temporadas anteriores e come, mastiga, mas não consegue jogar fora.
Não para as músicas, essas que tanto falam pra você e por muitas vezes parecem falar DE você, que quebram tuas pernas, que te levam do céu ao inferno em instantes.
Um riff, uma gaita, um violão.
Não para as fotografias, não só pra ir ao andar mais alto pra tirar aquela foto, uma noite chuvosa, enfrentar becos, garis e pessoas da noite pra captar um instante.
Não para o amor, ele já está dentro, então não se pode colocar toda culpa nele. Quando é assim, é até melhor deixar quieto, calmo, mas sobretudo...vivo.
Seja de qual maneira for.
Olhando pra dentro, você consegue enxergar todas essas outras coisas e perceber que elas fazem sim, parte importante de você, do que você é. Elas te dão força, te emocionam, te fazem sentir.
No fim das coisas, é isso. Olhar pra dentro é conseguir sentir tudo e absorver da melhor maneira possível, pra não pirar, não sair do eixo, mesmo que seja duro e que tenham pedras no meio do caminho.
E como sempre há uma pedra no meio do caminho.
Olhe pra dentro de novo.
Não pra fora, pro lado de fora da janela onde o melhor amigo te espera com uma garrafa de bebida nas mãos.
Não pra um diálogo lindo e fodido de um filme que faz você se identificar tanto que fica com ele na cabeça por dias.
Não pra episódios daquele teu seriado favorito, que agora nem está tão legal, mas que você pega as temporadas anteriores e come, mastiga, mas não consegue jogar fora.
Não para as músicas, essas que tanto falam pra você e por muitas vezes parecem falar DE você, que quebram tuas pernas, que te levam do céu ao inferno em instantes.
Um riff, uma gaita, um violão.
Não para as fotografias, não só pra ir ao andar mais alto pra tirar aquela foto, uma noite chuvosa, enfrentar becos, garis e pessoas da noite pra captar um instante.
Não para o amor, ele já está dentro, então não se pode colocar toda culpa nele. Quando é assim, é até melhor deixar quieto, calmo, mas sobretudo...vivo.
Seja de qual maneira for.
Olhando pra dentro, você consegue enxergar todas essas outras coisas e perceber que elas fazem sim, parte importante de você, do que você é. Elas te dão força, te emocionam, te fazem sentir.
No fim das coisas, é isso. Olhar pra dentro é conseguir sentir tudo e absorver da melhor maneira possível, pra não pirar, não sair do eixo, mesmo que seja duro e que tenham pedras no meio do caminho.
E como sempre há uma pedra no meio do caminho.
Olhe pra dentro de novo.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Up In The Air, 05:00 da manhã, 14 de fevereiro de 2010
- essa é minha vida real
- achei que eu era parte da sua vida
- achei que procurávamos a mesma coisa
- tente me ajudar a entender
- você é uma fuga, é diferente da vida real, é um parênteses
- um colchete...
er, então.
chorei por 3 minutos e tudo bem (quase)
- essa é minha vida real
- achei que eu era parte da sua vida
- achei que procurávamos a mesma coisa
- tente me ajudar a entender
- você é uma fuga, é diferente da vida real, é um parênteses
- um colchete...
er, então.
chorei por 3 minutos e tudo bem (quase)
Assinar:
Postagens (Atom)