Ryan Adams sempre me quebra
terça-feira, 26 de maio de 2009
COVERS:
Ellie Goulding - Wolves (Bon Iver Cover)
Iron And Wine - Waiting For a Superman (Flaming Lips Cover)
Bat For Lashes - Use Somebody (Kings of Leon Cover)
Laura Marling - The Needle And The Damage Done (Neil Young Cover)
The National feat. St. Vincent - Sleep All Summer (Crooked Fingers Cover)
Robin Pecknold (Fleet Foxes) - It Ain't Me Babe (Bob Dylan Cover)
Database Feat. Mono4 - Pogo (Digitalism Cover)
todos aqui
O cover da Ellie Goulding pra Wolves é MUITO esquisito, se você não passar a música nos primeiros segundos, talvez possa gostar.
Iron And Wine pra Flaming Lips e Bat For Lashes pra Kings of Leon são do coração.
Ellie Goulding - Wolves (Bon Iver Cover)
Iron And Wine - Waiting For a Superman (Flaming Lips Cover)
Bat For Lashes - Use Somebody (Kings of Leon Cover)
Laura Marling - The Needle And The Damage Done (Neil Young Cover)
The National feat. St. Vincent - Sleep All Summer (Crooked Fingers Cover)
Robin Pecknold (Fleet Foxes) - It Ain't Me Babe (Bob Dylan Cover)
Database Feat. Mono4 - Pogo (Digitalism Cover)
todos aqui
O cover da Ellie Goulding pra Wolves é MUITO esquisito, se você não passar a música nos primeiros segundos, talvez possa gostar.
Iron And Wine pra Flaming Lips e Bat For Lashes pra Kings of Leon são do coração.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Na Bravo desse mês:
Entrevista com Fernanda Montenegro em que ela fala sobre Simone de Beauvoir e a morte do marido.
Entrevista completa aqui
um trecho:
Simone e Sartre protagonizaram uma relação aberta e se cercaram de vários parceiros sexuais. Você e Fernando viveram um casamento semelhante?
Não. Firmamos um pacto de fidelidade, que deveria se manter até onde desse. E deu! No meu caso, deu. Todas as minhas fantasias extraconjugais resolvi em cena, sem amargar qualquer frustração. Se por ventura não deu para o Fernando, respeito. Fomos transgressores à nossa moda, percebe? Qual a maior subversão que um casal pode praticar nos dias de hoje? Permanecer junto! Nós permanecemos — com altos e baixos, mas permanecemos.
Deusa!
Entrevista com Fernanda Montenegro em que ela fala sobre Simone de Beauvoir e a morte do marido.
Entrevista completa aqui
um trecho:
Simone e Sartre protagonizaram uma relação aberta e se cercaram de vários parceiros sexuais. Você e Fernando viveram um casamento semelhante?
Não. Firmamos um pacto de fidelidade, que deveria se manter até onde desse. E deu! No meu caso, deu. Todas as minhas fantasias extraconjugais resolvi em cena, sem amargar qualquer frustração. Se por ventura não deu para o Fernando, respeito. Fomos transgressores à nossa moda, percebe? Qual a maior subversão que um casal pode praticar nos dias de hoje? Permanecer junto! Nós permanecemos — com altos e baixos, mas permanecemos.
Deusa!
sábado, 23 de maio de 2009
Como NÃO SER assaltada em Abril e como SER assaltada em Maio...
Abril:
Brasília, noite fria. Grande idéia de ir do Beirut à rodoviària de Brasília a pé. Quem não conhece Brasália, é equivalente 9/10 quadras. Isso às duas da manhã. Então, depois de algumas quadras ,surge um cara de bicicleta do nada. Só percebi a presença dele quando vi a sombra dele e da bike. Tenho que dizer que usava fones e ouvia Travis no volume máximo.
Ok, vou resumir.
O cara desceu da bicicleta e perguntou se queria companhia. Disse que não, óbvio.
Ele disse que não tinha problema, que não era perigoso e tal. Disse que sabia que era arriscado andar por ali aquela hora e que alguém poderia me fazer mal.
Sim, nesse momento eu me senti completamente fodida.
Ele continuou a falar e do nada contou que era presidiário, que havia saído no salvo-conduto da páscoa e que não tinha retornado pra prisão e que não voltaria mais. Ah, também disse que não deveria me preocupar com isso.
Não sei o motivo, mas ali me senti confortável pra perguntar sobre a prisão, qual tinha sido o crime. Acho que o meu pavor já tinha passado. No fundo pensei "porra, alguém mais fodido que eu...que demais"
Ele disse que, por homicídio. Não, não, ele não disse isso.
Ele disse isso:
"Matei um cara por causa de um cigarro. O cara pediu um cigarro, eu não dei, ele ficou puto e me deu um tapa na cara. Tapa na cara, sabe? O sangue sobe, entende? Fui em casa, peguei uma faca e depois dei 26 facadas nele. VINTE E SEIS."
Uau, foi o que pensei internamente, externamente disse: "que vacilo, cara."
Depois conversamos mais, ele me falou sobre a cadeia, sobre o inferno que era. Ele me pediu um cigarro, dei logo dois e chegamos na rodoviária.
Antes de subir na bicicleta ele diz:
"se liga, hein, não fica vacilando, eu pensei em assaltar você...mas você é bacana e deixei pra lá."
Ah, valeu.
MAIO:
20:00, horário marcado pra pegar fotos reveladas. Com preguiça, deixo pra lá.
Tempo depois, a vontade de sair pro frio cortante, como sempre...e saio.
Como em Abril, tinha fones de ouvido, bolsa com câmera, carteira, chaves, "minha vida" dentro de um tecido e eu ali, naquela rua isolada, aquela rua que todo mundo não vai após às 18hrs. A rua em que os pais cansam de dizer para os filhos não irem.
Foda que a rua tem postes com luz amarela incrível.
Do nada aparecem dois cara, um na minha frente e outro do lado, o da frente logo diz que é um assalto, com a mão direita abaixo da camisa "fingindo" ter uma arma, olha bem nos meus olhos e diz "só o celular".
Tirei a mão do bolso e peguei o celular. Entreguei, eles subiram à rua e eu desci.
Quando olhei pra trás não vi ninguém.
Poderia ter sido pior, poderiam ter levado tudo e eu estaria mais chateada que estou.
Eu gosto da noite, gosto de andar em dias de frio.
Se vou sair hoje?
Não, não. Mais óbvio, impossível.
ps: meu pesar para Larissa, que também foi assaltada essa semana e que compartilha dessa mesma dor de perder agenda de contatos e mensagens e rascunhos e fotos e tudo mais...hahaha (sim, no momento estamos rindo da própria desgraça)
Abril:
Brasília, noite fria. Grande idéia de ir do Beirut à rodoviària de Brasília a pé. Quem não conhece Brasália, é equivalente 9/10 quadras. Isso às duas da manhã. Então, depois de algumas quadras ,surge um cara de bicicleta do nada. Só percebi a presença dele quando vi a sombra dele e da bike. Tenho que dizer que usava fones e ouvia Travis no volume máximo.
Ok, vou resumir.
O cara desceu da bicicleta e perguntou se queria companhia. Disse que não, óbvio.
Ele disse que não tinha problema, que não era perigoso e tal. Disse que sabia que era arriscado andar por ali aquela hora e que alguém poderia me fazer mal.
Sim, nesse momento eu me senti completamente fodida.
Ele continuou a falar e do nada contou que era presidiário, que havia saído no salvo-conduto da páscoa e que não tinha retornado pra prisão e que não voltaria mais. Ah, também disse que não deveria me preocupar com isso.
Não sei o motivo, mas ali me senti confortável pra perguntar sobre a prisão, qual tinha sido o crime. Acho que o meu pavor já tinha passado. No fundo pensei "porra, alguém mais fodido que eu...que demais"
Ele disse que, por homicídio. Não, não, ele não disse isso.
Ele disse isso:
"Matei um cara por causa de um cigarro. O cara pediu um cigarro, eu não dei, ele ficou puto e me deu um tapa na cara. Tapa na cara, sabe? O sangue sobe, entende? Fui em casa, peguei uma faca e depois dei 26 facadas nele. VINTE E SEIS."
Uau, foi o que pensei internamente, externamente disse: "que vacilo, cara."
Depois conversamos mais, ele me falou sobre a cadeia, sobre o inferno que era. Ele me pediu um cigarro, dei logo dois e chegamos na rodoviária.
Antes de subir na bicicleta ele diz:
"se liga, hein, não fica vacilando, eu pensei em assaltar você...mas você é bacana e deixei pra lá."
Ah, valeu.
MAIO:
20:00, horário marcado pra pegar fotos reveladas. Com preguiça, deixo pra lá.
Tempo depois, a vontade de sair pro frio cortante, como sempre...e saio.
Como em Abril, tinha fones de ouvido, bolsa com câmera, carteira, chaves, "minha vida" dentro de um tecido e eu ali, naquela rua isolada, aquela rua que todo mundo não vai após às 18hrs. A rua em que os pais cansam de dizer para os filhos não irem.
Foda que a rua tem postes com luz amarela incrível.
Do nada aparecem dois cara, um na minha frente e outro do lado, o da frente logo diz que é um assalto, com a mão direita abaixo da camisa "fingindo" ter uma arma, olha bem nos meus olhos e diz "só o celular".
Tirei a mão do bolso e peguei o celular. Entreguei, eles subiram à rua e eu desci.
Quando olhei pra trás não vi ninguém.
Poderia ter sido pior, poderiam ter levado tudo e eu estaria mais chateada que estou.
Eu gosto da noite, gosto de andar em dias de frio.
Se vou sair hoje?
Não, não. Mais óbvio, impossível.
ps: meu pesar para Larissa, que também foi assaltada essa semana e que compartilha dessa mesma dor de perder agenda de contatos e mensagens e rascunhos e fotos e tudo mais...hahaha (sim, no momento estamos rindo da própria desgraça)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
O Sam mandou e eu vi.
Adorei e recomendo.
Ann sabe das coisas. Nada como a experiência de anos. hahaha
Adorei e recomendo.
Ann sabe das coisas. Nada como a experiência de anos. hahaha
terça-feira, 19 de maio de 2009
do coração
Erica Hahn: I mean, that was amazing. My whole life. My whole adult life, I have been with men. and it always felt, you know, fine, good. But, I never… I mean, I did, but not… not like this. This is like, needing glasses.
Callie Torres: I blinded you?
Erica Hahn: When I was a kid, I would get these headaches, and I went to the doctor and they said that I needed glasses. I didn’t understand that, it didn’t make sense to me because I could see fine, and then I get the glasses and I put them on and I’m in the car on the way home and suddenly I yell. Because the big green blobs that I’ve been staring at my whole life, they weren’t big green blobs. They were leaves. On trees. I could see the leaves. And I didn’t even know I was missing leaves, I didn’t know leaves existed, and then leaves. You are glasses!
Erica Hahn: I mean, that was amazing. My whole life. My whole adult life, I have been with men. and it always felt, you know, fine, good. But, I never… I mean, I did, but not… not like this. This is like, needing glasses.
Callie Torres: I blinded you?
Erica Hahn: When I was a kid, I would get these headaches, and I went to the doctor and they said that I needed glasses. I didn’t understand that, it didn’t make sense to me because I could see fine, and then I get the glasses and I put them on and I’m in the car on the way home and suddenly I yell. Because the big green blobs that I’ve been staring at my whole life, they weren’t big green blobs. They were leaves. On trees. I could see the leaves. And I didn’t even know I was missing leaves, I didn’t know leaves existed, and then leaves. You are glasses!
sábado, 16 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
E aí a sobrinha pergunta:
- tia, ser alegre e ser feliz é a mesma coisa?
aí eu olho pra ela, ainda refletindo sobre a pergunta e ela faz essa cara ó:
- olha, não sei. acho que não. mas também não vou te explicar isso. varia de pessoa pra pessoa, sabe? quer dizer, você não vai entender isso também. não agora.
daqui alguns anos, sim. por enquanto, ser alegre é ser feliz, ok?
e agora vamos escutar umas músicas calmas, que podem parecer tristes, mas não quer dizer que sejam.
resumindo: sua tia fica muito feliz ouvindo todas elas.
Patrick Watson - Man Like You
Iron And Wine - Sinning Hands
Bill Callahan - The Wind And The Dove
Peter Broderick - With The Notes In My Ears
Joe Pug - Lonely Heart (Live At Schubas)
Death Cab for Cutie - Cath (Live from Hall of Justice)
Bon Iver - Blindsided (Washington, DC - Rock'n Roll Hotel)
pra quem quiser ser 'feliz' também, clica aqui
- tia, ser alegre e ser feliz é a mesma coisa?
aí eu olho pra ela, ainda refletindo sobre a pergunta e ela faz essa cara ó:
- olha, não sei. acho que não. mas também não vou te explicar isso. varia de pessoa pra pessoa, sabe? quer dizer, você não vai entender isso também. não agora.
daqui alguns anos, sim. por enquanto, ser alegre é ser feliz, ok?
e agora vamos escutar umas músicas calmas, que podem parecer tristes, mas não quer dizer que sejam.
resumindo: sua tia fica muito feliz ouvindo todas elas.
Patrick Watson - Man Like You
Iron And Wine - Sinning Hands
Bill Callahan - The Wind And The Dove
Peter Broderick - With The Notes In My Ears
Joe Pug - Lonely Heart (Live At Schubas)
Death Cab for Cutie - Cath (Live from Hall of Justice)
Bon Iver - Blindsided (Washington, DC - Rock'n Roll Hotel)
pra quem quiser ser 'feliz' também, clica aqui
segunda-feira, 11 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Libra - Horóscopo de 07-05-2009
A quinta-feira lhe deixa muito mais receptivo a novas ideias e inspirado para colocar toda a sua criatividade em prática, através dos seus talentos e habilidades naturais. Esse estado de espírito tende a deixá-lo mais feliz e radiante, e isso fará com que as pessoas reparem mais em você e sintam-se contagiadas pela sua presença
Gostei, nada de recolhimento,nada de distanciar do mundo.
Agora vou procurar meu talento e habilidade em algum lugar, haha.
Bon Iver - Brackett, WI
A quinta-feira lhe deixa muito mais receptivo a novas ideias e inspirado para colocar toda a sua criatividade em prática, através dos seus talentos e habilidades naturais. Esse estado de espírito tende a deixá-lo mais feliz e radiante, e isso fará com que as pessoas reparem mais em você e sintam-se contagiadas pela sua presença
Gostei, nada de recolhimento,nada de distanciar do mundo.
Agora vou procurar meu talento e habilidade em algum lugar, haha.
Bon Iver - Brackett, WI
sobre não gostar de canela
ela: quer uma barrinha de maçã com canela? ;D
eu: odeio canela
eu: argh
ela: q?
ela: que depre
eu: sério
eu: não suporto o cheiro
eu: já perdi uma namorada em potencial por isso
eu: haha
ela: putz
ela: eu amo canela
ela: faço uma carne incrivel com canela
eu: não gosto de canela
eu: especialmente do cheiro
eu: e é a mesma coisa com gengibre
eu: trident de canela...que coisa horrorosa
ela: cara
ela: voce partiu meu coração
eu: haha, não fode.
ela: quer uma barrinha de maçã com canela? ;D
eu: odeio canela
eu: argh
ela: q?
ela: que depre
eu: sério
eu: não suporto o cheiro
eu: já perdi uma namorada em potencial por isso
eu: haha
ela: putz
ela: eu amo canela
ela: faço uma carne incrivel com canela
eu: não gosto de canela
eu: especialmente do cheiro
eu: e é a mesma coisa com gengibre
eu: trident de canela...que coisa horrorosa
ela: cara
ela: voce partiu meu coração
eu: haha, não fode.
terça-feira, 5 de maio de 2009
o sertão vai virar mar
jane diz:
e pelas bandas do aeroporto?
jane diz:
lá nao tem perigo não?
Enza. diz:
não sei
Enza. diz:
acho que não
Enza. diz:
acho que lá é mais alto
jane diz:
caso eu queira ir praí, meu avião conseguirá descer?
Enza. diz:
sí
Enza. diz:
e a gente te pega
Enza. diz:
com uma lancha na garagem
Amigos, o que seria da vida sem eles?
jane diz:
e pelas bandas do aeroporto?
jane diz:
lá nao tem perigo não?
Enza. diz:
não sei
Enza. diz:
acho que não
Enza. diz:
acho que lá é mais alto
jane diz:
caso eu queira ir praí, meu avião conseguirá descer?
Enza. diz:
sí
Enza. diz:
e a gente te pega
Enza. diz:
com uma lancha na garagem
Amigos, o que seria da vida sem eles?
segunda-feira, 4 de maio de 2009
É isso.
Basta um aceno, o modo como pisca os olhos, o jeito como tira a franja sobre o óculos, o falar calmo, a gentileza, as palavras certas nas horas certas, a segurança.
Ainda continuo achando que me dissolverei diante do abraço de qualquer um. Como Jesse diz em Before Sunset (ou será Sunrise? não lembro mais).
Porém, me surpreendo quando penso no abraço certo, da pessoa certa, do signo não tão certo. Me surpreendo ainda mais quando percebo que ando procurando fotos, textos e outras coisas. Logo eu, esmiuçando novamente detalhes de alguém não tão conhecido.
Não sei, dessa vez algo é diferente.
Acho que é o ar.
Basta um aceno, o modo como pisca os olhos, o jeito como tira a franja sobre o óculos, o falar calmo, a gentileza, as palavras certas nas horas certas, a segurança.
Ainda continuo achando que me dissolverei diante do abraço de qualquer um. Como Jesse diz em Before Sunset (ou será Sunrise? não lembro mais).
Porém, me surpreendo quando penso no abraço certo, da pessoa certa, do signo não tão certo. Me surpreendo ainda mais quando percebo que ando procurando fotos, textos e outras coisas. Logo eu, esmiuçando novamente detalhes de alguém não tão conhecido.
Não sei, dessa vez algo é diferente.
Acho que é o ar.
sábado, 2 de maio de 2009
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